A Alocasia é um gênero botânico da família das Araceae. É possível encontrar aproximadamente mais de 70 tipos dessa planta em regiões tropicais úmidas no sudeste asiático e no Brasil.
A Alocasia é conhecida por suas folhas grandes, marcantes e com nervuras proeminentes; Fonte: Unsplash
Por ser uma espécie muito versátil, podendo ser cultivada em áreas internas e externas, a Westwing separou alguns tipos de Alocasia e dicas de como cuidá-las para que você possa as ter em casa sem nenhuma complicação. Confira!
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Alocasia: características
A Alocasia é uma das plantas ornamentais mais desejadas quando o assunto é decoração com folhagens exuberantes. Pertencente à família Araceae e originária das regiões tropicais da Ásia e Oceania, ela cresce naturalmente sob a copa das árvores, em florestas úmidas. Por isso, prefere ambientes com luz filtrada, sombra parcial e umidade constante, condições que ajudam a manter suas folhas sempre vistosas.

Com mais de 70 espécies conhecidas, a Alocasia apresenta grande diversidade de formas e tamanhos. As variedades gigantes, como a Alocasia macrorrhhizos, podem ultrapassar 4 metros de altura e são ideais para jardins externos ou áreas amplas e bem arejadas. Já espécies compactas — como a Alocasia amazonica e a Alocasia ‘Polly’ — possuem folhas que chegam a cerca de 40 a 50 cm, adaptando-se perfeitamente a vasos, interiores e projetos de urban jungle.
O charme da Alocasia está em suas folhas em formato de coração ou flecha, com nervuras marcadas que criam um contraste natural impressionante. O brilho característico faz com que a planta pareça sempre “polida”, enquanto a variedade de tonalidades — do verde profundo ao cinza, roxo e até prata — transforma cada espécie em um ponto de destaque na decoração, seja em salas de estar, escritórios ou varandas protegidas.
Tipos de Alocasia
Essa é uma planta diversa, com muitas variedades para explorar. Confira algumas e suas principais preferências de cultivo:

Alocasia amazônica (Alocasia Polly
Conhecida por suas folhas em formato de coração com bordas levemente serrilhadas, a Alocasia amazônica apresenta um verde-escuro intenso, com veios claros que criam um contraste marcante. Adaptada à meia-sombra, ela prefere ambientes internos bem iluminados, mas sem sol direto.
Por ser tóxica para crianças e pets, deve ser cultivada em prateleiras, mesas altas ou locais de difícil acesso.
Alocasia Black
Uma das variedades mais sofisticadas, a Alocasia Black impressiona pela coloração verde profundíssima — que muitas vezes parece preta — e pela textura aveludada das folhas arredondadas. O porte pequeno a torna perfeita para decorar estantes, aparadores e mesas laterais.
Alocasia cucullata
Com folhas verde-vivo e brilho natural, a Alocasia cucullata é uma espécie de médio porte que se adapta bem a interiores, desde que receba iluminação indireta intensa. Por crescer continuamente, pode exigir trocas de vaso para permitir o desenvolvimento das raízes.
Alocasia odora
Originária das Filipinas, a Alocasia odora tem folhas alongadas com recortes discretos e nervuras em tons que variam do verde-claro ao verde-escuro, criando um efeito quase metálico. Pode alcançar até 1,5 metro de altura, sendo uma folhagem escultural indicada para varandas, salas amplas e áreas internas com boa luminosidade.
Alocasia orelha-de-elefante
Famosa pelo tamanho impressionante das folhas — que podem chegar a 1 metro de comprimento — essa espécie é amplamente utilizada em templos budistas da Tailândia e Laos, onde simboliza sorte e prosperidade.
É versátil: cresce bem em canteiros, vasos grandes e até em lagos ornamentais, desde que receba umidade constante.
Alocasia cuprea
Uma das mais exóticas, a Alocasia cuprea apresenta folhas arredondadas com tons acobreados, quase metálicos, que brilham conforme a luz incide sobre elas. Gosta de umidade elevada e regas frequentes, mas é tóxica, o que exige atenção durante o cultivo.
Alocasia zebrina
Charmosa e inconfundível, a Alocasia zebrina se destaca pelo caule listrado, que lembra o padrão de uma zebra. Suas folhas verdes lisas completam o visual tropical.
Alocasia longiloba
Nativa de regiões tropicais úmidas, a Alocasia longiloba aprecia umidade abundante e solo sempre úmido, mas sem encharcar. Recomenda-se regar semanalmente e manter umidade ambiental elevada — borrifar água ou usar bandeja de cascalho são boas estratégias.
Em ambientes internos, destaca-se pelo brilho delicado das folhas e pelo crescimento elegante durante toda a estação ativa.
Alocasia Sanderiana
Constituída em folhas grandes e nervuras brancas, a Alocasia Sanderiana aguenta temperaturas mais frias, até 5°C. Ou seja, é uma boa opção para quem quer cultivar plantas morando em lugares mais frios.
A preocupação se as plantas irão aguentar com a temperatura ambiente é sempre uma preocupação, não é? Com a Sanderiana, essa preocupação desaparece.

Além disso, a Alocasia Sanderiana chama bastante atenção pelas suas nervuras brancas e capta facilmente os olhares das pessoas. Planta perfeita para estar em um ambiente de destaque da casa e elevar a decoração!
Onde posicionar vasos de Alocasia gigante
Em espécies de grande porte, a escolha do local faz toda a diferença tanto para o visual quanto para o desenvolvimento saudável da folhagem.
A alocasia precisa de muita luminosidade, mas não tolera luz solar direta na maior parte do dia, que pode queimar suas folhas.
Locais ideais:
- Laterais de janelas grandes;
- Perto de portas de vidro com cortina leve;
- Ambientes em que a luz é filtrada por brises, árvores ou películas.
Em halls internos com boa iluminação natural, a alocasia gigante se torna uma obra de arte viva, recebendo quem chega com imponência. Ela funciona especialmente bem sobre cachepôs de fibra, cerâmica natural ou cimento queimado, reforçando o estilo moderno ou rústico-chique.
Alocasia roxa
As folhas marcantes e repletas de textura da Alocasia podem assumir diferentes formatos, cores e tamanhos, variando portanto de uma espécie para outra.

É comum encontrar folhas em verde vibrante ou tons mais escuros, puxados para o roxo. Além de folhas verdes com nervuras roxas, o que garante um efeito decorativo ainda mais bonito nos jardins.
Alocasia gosta de sol ou sombra?
A planta prefere sombra ou meia-sombra, nunca sol direto por longos períodos. Em seu habitat natural — florestas tropicais da Ásia e Oceania — ela cresce sob a copa das árvores, recebendo luz filtrada e umidade constante. Por isso, o melhor ambiente é aquele com muita luz indireta, mas protegido dos raios solares fortes.
Luz ideal: luz indireta brilhante
A Alocasia precisa de bastante claridade para manter as folhas firmes e coloridas, mas não tolera sol direto, especialmente o das horas mais quentes.
O sol forte pode causar:
- queimaduras nas folhas,
- manchas amarronzadas,
- secura nas bordas,
- queda de folhas.
Alocasia: como cuidar?
Com atenção à luminosidade, umidade e qualidade do substrato, ela se adapta muito bem a interiores, tornando-se uma peça de destaque na decoração. Veja como cultivar a sua da forma correta:

Substrato
Prefira misturas ricas em matéria orgânica, bem drenadas e levemente ácidas. Uma boa base para o cultivo da planta pode incluir terra vegetal + perlita + fibra de coco, combinação que garante retenção de umidade sem comprometer a drenagem. Assim, as raízes permanecem arejadas e menos suscetíveis a fungos.
Rega
Mantenha o solo sempre úmido, mas nunca encharcado. Regue quando os primeiros centímetros da terra estiverem secos ao toque.
O excesso de água favorece o apodrecimento das raízes, por isso o equilíbrio é essencial. No inverno, reduza ligeiramente a frequência de regas.
Luz
Se desenvolve melhor em locais com iluminação indireta abundante. A exposição direta ao sol — principalmente ao meio-dia — queima as folhas e reduz o crescimento. Janelas leste ou ambientes filtrados por cortinas leves são os melhores pontos para posicioná-la.
Temperatura
O ideal é cultivar a planta entre 18 °C e 28 °C. Temperaturas mais baixas podem levar a espécie à dormência, com perda de folhas e desaceleração do crescimento.
Evite correntes de ar frio, ar-condicionado direcionado e mudanças bruscas de clima.
Alocasia: significado espiritual e simbologia na decoração
Espiritualmente, acredita-se que a Alocasia:

Boa sorte e prosperidade
Suas folhas amplas são vistas como um “chamado” para abundância. A planta simboliza expansão — de oportunidades, de crescimento pessoal e de prosperidade material. Muitos a utilizam próxima à entrada da casa para atrair caminhos positivos.
Proteção energética
Por seu formato robusto e presença marcante, é considerada uma guardiã natural do ambiente. Seu simbolismo está ligado à estabilidade, atuando como um “escudo” contra energias densas ou desarmônicas.
Purificação e harmonia
Na espiritualidade moderna e no feng shui, é vista como uma planta que reorganiza o fluxo energético do espaço. Sua presença promove:
- tranquilidade,
- equilíbrio emocional,
- maior clareza mental,
- sensação de ambiente limpo e leve.
Intuição e poder pessoal
Por crescer vigorosamente quando cultivada com luz e umidade adequadas, a planta simboliza autocuidado e autodesenvolvimento. É associada à intuição, ao fortalecimento interno e à capacidade de “crescer mesmo nas sombras”.
Alocasia cucullata é venenosa?
Sim. A espécie é considerada venenosa porque contém cristais de oxalato de cálcio, substância comum na família Araceae e responsável por causar reações imediatas e intensas quando há contato ou ingestão.
O que pode causar?
- Irritação na pele e mucosas ao entrar em contato com a seiva;
- Dor intensa, ardência e inchaço na boca, língua e garganta se ingerida;
- Náuseas e vômitos;
- Dificuldade para engolir e salivação excessiva em casos mais sérios.
Cuidados essenciais
- Mantenha a planta longe de crianças e animais de estimação;
- Use luvas ao podar, replantar ou remover folhas;
- Lave bem as mãos após o manuseio;
- Evite deixar folhas e talos cortados ao alcance de pets curiosos.
Como fazer muda de Alocasia
A maneira mais simples e eficiente de multiplicar a Alocasia é pela divisão de rizomas, um processo rápido e com alta taxa de sucesso. Ele deve ser feito, preferencialmente, na primavera ou no verão, quando a planta está em crescimento ativo.

1. Retire a planta do vaso
Regue no dia anterior, solte o torrão e encontre os brotos que surgem ao redor da planta-mãe.
2. Separe os filhotes
Cada muda deve ter seu próprio rizoma e algumas raízes. Separe com as mãos ou com faca esterilizada, sempre com delicadeza.
3. Prepare novos vasos
Use vasos pequenos com substrato leve e úmido (terra vegetal + perlita + fibra de coco). Isso garante boa drenagem e favorece o enraizamento.
4. Plante e regue
Acomode cada muda em seu vaso, cubra o rizoma levemente e faça uma rega suave.
5. Mantenha em luz indireta
As mudas precisam de claridade abundante, solo levemente úmido e boa umidade do ar nas primeiras semanas.
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