O guaimbê é uma planta brasileira que desperta a curiosidade de muitas pessoas devido às suas características únicas e benefícios para a saúde. Também conhecida como Philodendron bipinnatifidum, essa planta possui uma beleza exuberante e é amplamente utilizada na decoração de interiores, além de ter propriedades medicinais.
A exuberância selvagem do guaimbê, uma planta que dança ao vento da natureza. Fonte: Unsplash
Neste artigo, vamos explorar em detalhes tudo o que você precisa saber sobre a espécie, desde suas características botânicas até seus benefícios para a saúde. Boa leitura!
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Guaimbê: o que é?
O guaimbê é uma planta nativa do Brasil e pertence à família das Aráceas. Seu nome científico, Philodendron bipinnatifidum, é derivado do grego e significa “folha que gosta de água”.
Essa nomenclatura faz referência à sua preferência por ambientes úmidos, tornando-a uma excelente opção para jardins tropicais e áreas de sombra. Suas folhas têm formato característico, com recortes profundos e lembram as penas de uma ave, o que contribui para a sua beleza ornamental.
Além de sua utilização estética, o guaimbê também possui propriedades medicinais. Diversos estudos têm demonstrado que extratos obtidos dessa planta possuem atividade antimicrobiana, anti-inflamatória e antioxidante.
Essas propriedades fazem do guaimbê um aliado no tratamento de diversas condições de saúde, como infecções, inflamações e até mesmo no combate aos radicais livres responsáveis pelo envelhecimento precoce.
Guaimbê planta: usos na decoração de interiores
O guaimbê é amplamente utilizado na decoração de interiores devido à sua beleza exuberante e facilidade de cultivo. Suas folhas brilhantes e o formato peculiar dos recortes adicionam um toque de elegância e sofisticação a qualquer ambiente.
Além disso, essa planta é capaz de purificar o ar, removendo substâncias tóxicas presentes no ambiente, o que contribui para a melhoria da qualidade do ar em espaços fechados.
Uma das vantagens da planta é a sua adaptabilidade a diferentes condições de luz. Embora prefira locais com sombra parcial, essa planta pode tolerar a luz indireta do sol e até mesmo algumas horas de sol direto. Isso a torna uma excelente opção para áreas internas que recebem iluminação moderada, como salas de estar, quartos e escritórios.
Além disso, o guaimbê é resistente e não requer cuidados complexos, sendo uma ótima escolha para iniciantes na jardinagem.
Guaimbê ondulado: uma folhagem exótica e marcante
O guaimbê ondulado é uma variação do tradicional guaimbê (Philodendron bipinnatifidum), conhecido por suas folhas exuberantes e recortadas. A versão ondulada apresenta bordas mais irregulares e um formato ainda mais ornamental, tornando-se uma escolha diferenciada para quem busca um toque tropical na decoração.

Essa planta é bastante resistente e se adapta bem a ambientes internos e externos. Para garantir seu desenvolvimento saudável, é importante cultivá-la em locais com boa iluminação indireta e manter o solo sempre úmido, sem encharcar. Seu crescimento pode ser acelerado em climas quentes e úmidos, características típicas das regiões tropicais.
Guaimbê sol ou sombra: qual a preferência da planta
O guaimbê se desenvolve melhor em luz indireta bem iluminada — ou seja, em locais que recebam bastante claridade, mas sem exposição direta ao sol. Os raios solares intensos podem queimar as folhas, deixando-as com bordas secas e manchas amareladas.
Se for cultivado dentro de casa, coloque o vaso próximo a janelas com cortinas ou persianas leves que filtrem a luz. Assim, ele recebe luminosidade suficiente sem sofrer com o calor excessivo.
Guaimbê paisagismo: toque tropical e elegante
No paisagismo, o guaimbê é uma planta amplamente utilizada para compor jardins tropicais e áreas externas. Sua estrutura volumosa cria um efeito exuberante, harmonizando bem com outras espécies de folhagem densa, como helicônias e palmeiras.

Para destacar o guaimbê em projetos de paisagismo, é recomendável posicioná-lo em locais de meia-sombra, onde possa se desenvolver sem a exposição direta ao sol intenso. Em jardins externos, ele pode ser plantado diretamente no solo ou em vasos grandes, criando pontos de destaque no ambiente.
Guaimbê jardim: como combinar com outras espécies
O guaimbê gosta de locais com luz indireta ou sombra parcial, e por isso deve ser combinado com espécies que também apreciem essas condições. Boas opções são:
- Samambaias – criam leveza e textura com suas folhas finas e delicadas.
- Calatheas e marantas – trazem contraste com folhagens coloridas e desenhos marcantes.
- Costela-de-adão (Monstera deliciosa) – combina perfeitamente por semelhança de forma e porte.
- Filodendros menores – complementam a composição sem competir por espaço.
Essas espécies ajudam a criar um ambiente tropical exuberante, mas equilibrado.
Guaimbê muda: como fazer passo a passo
O método mais indicado é a estaquia, que garante bons resultados mesmo para quem está começando no cultivo. Veja o passo a passo completo para fazer mudas de guaimbê com sucesso.
Como fazer muda de guaimbê:
1. Escolha uma planta-mãe saudável
Selecione um guaimbê vigoroso, com folhas firmes e caule grosso. Evite plantas com sinais de pragas, manchas ou apodrecimento. Uma planta bem nutrida oferece estacas com mais chances de enraizar.
2. Corte uma estaca lateral
Procure um ramo lateral com pelo menos uma folha totalmente desenvolvida. Com uma tesoura ou faca esterilizada, corte cerca de 10 a 15 cm abaixo de um nó — o ponto de onde brotam as folhas e raízes.
3. Prepare a estaca
Retire as folhas que ficarem abaixo do nó cortado, para evitar que apodreçam em contato com o substrato. Se desejar, aplique hormônio enraizador na base do corte para estimular o surgimento das raízes (opcional, mas recomendado).
4. Prepare o substrato
Use um recipiente com substrato leve e bem drenado, misturando terra vegetal, perlita (ou areia grossa) e musgo sphagnum ou fibra de coco. Essa combinação garante boa aeração e retenção de umidade, fundamentais para o enraizamento.
5. Plante a estaca
Faça um pequeno buraco no substrato e insira a estaca, pressionando levemente ao redor para firmar o caule. Em seguida, regue suavemente, apenas o suficiente para deixar o substrato úmido, sem encharcar.
6. Cuide do enraizamento
Deixe o vaso em local iluminado, mas com luz indireta. O guaimbê não deve pegar sol direto nesse estágio. Em cerca de 3 a 6 semanas, começam a surgir novas raízes e brotos — sinal de que a muda está pegando bem.
7. Transplante para o local definitivo
Quando a muda estiver bem enraizada e com folhas novas, transplante-a para um vaso maior ou para o jardim em sombra parcial. Continue regando regularmente, mantendo o solo levemente úmido.
Tipos de guaimbê
O nome popular é dado a duas espécies, o Philodendron bipinnatifidum e o Philodendron undulatum, ambos pertencentes à família Araceae. Conheça cada uma delas:
Philodendron bipinnatifidum (guaimbê comum)
Espécie nativa da Mata Atlântica, o Philodendron bipinnatifidum é o tipo de guaimbê mais conhecido. Suas folhas são grandes, verde-escuras e muito brilhantes, com recortes profundos e aparência rasgada — o que o diferencia da costela-de-adão (Monstera deliciosa), cujas aberturas parecem cortes delicados feitos com tesoura.
O guaimbê comum deve ser cultivado em substrato rico em matéria orgânica, com rega regular e meia-sombra. Em locais externos, tolera também o pleno sol desde que o solo esteja sempre úmido.
Philodendron undulatum (guaimbê-ondulado)
O Philodendron undulatum, conhecido como guaimbê-ondulado, é uma espécie nativa de regiões pantanosas do Brasil e do Paraguai. Suas folhas possuem margens onduladas e textura semelhante a um tecido plissado, o que confere um visual elegante e distinto. Essa planta pode atingir até 3 metros de altura, sendo ideal para jardins amplos e áreas tropicais.
Deve ser cultivada em ambientes úmidos e bem iluminados, preferencialmente à meia-sombra ou pleno sol suave, com substrato sempre úmido e fértil.
Guaimbê: nome científico
O guaimbê é o nome popular dado a uma das espécies mais imponentes do gênero Philodendron, conhecida por suas folhas grandes, recortadas e brilhantes. O nome científico do guaimbê é Philodendron bipinnatifidum, embora em algumas classificações botânicas mais recentes ele também apareça como Thaumatophyllum bipinnatifidum.
Guaimbê e costela de adão: são a mesma coisa?
Apesar da aparência parecida, guaimbê e costela-de-adão não são a mesma planta. Ambas pertencem à família das Aráceas e têm folhas grandes, recortadas e muito ornamentais — o que explica a confusão comum entre elas —, mas são espécies diferentes, com características próprias e origens distintas.
Diferenças principais entre o guaimbê e a costela-de-adão
- Nome científico: o guaimbê é o Philodendron bipinnatifidum (ou Thaumatophyllum bipinnatifidum), enquanto a costela-de-adão é a Monstera deliciosa.
- Origem: o guaimbê é nativo da América do Sul, especialmente do Brasil, enquanto a costela-de-adão é originária da América Central e do México.
- Formato das folhas: as folhas do guaimbê são profundamente rasgadas e irregulares, lembrando cortes naturais, enquanto as da costela-de-adão têm aberturas ovais e simétricas, como se tivessem sido cuidadosamente recortadas com uma tesoura.
- Crescimento: o guaimbê tem porte mais arbustivo e volumoso, podendo atingir até 3 metros de altura, enquanto a costela-de-adão é uma trepadeira, que cresce apoiando-se em tutores ou muros.
- Ambiente ideal: ambos gostam de meia-sombra e solo úmido, mas o guaimbê se adapta melhor a jardins externos, enquanto a costela-de-adão é mais comum em interiores bem iluminados.
Guaimbê em vaso: como cuidar?
Quando cultivado em vaso, o guaimbê mantém sua beleza escultural, mas requer alguns cuidados específicos com luz, rega, substrato e umidade.
1. Escolha do vaso ideal
Para que o guaimbê cresça com saúde, escolha um vaso grande e profundo, com furos de drenagem no fundo. Isso evita o acúmulo de água e o apodrecimento das raízes — um dos problemas mais comuns no cultivo da espécie. O ideal é que o recipiente acomode bem o sistema radicular, permitindo o desenvolvimento da planta por vários meses antes do replantio.
2. Substrato adequado
O guaimbê aprecia solo rico em matéria orgânica e bem drenado. Prepare uma mistura leve e nutritiva com terra vegetal, perlita e musgo sphagnum (ou fibra de coco). Esse tipo de substrato garante boa aeração e retenção de umidade equilibrada, mantendo as raízes saudáveis.
3. Luz e local de cultivo
Dentro de casa, o guaimbê prefere luz indireta ou difusa. Coloque o vaso próximo a janelas bem iluminadas, mas evite a exposição direta ao sol, que pode queimar as folhas. A planta também tolera sombra parcial, o que a torna versátil para diferentes ambientes internos.
4. Cuidados com a rega
Mantenha o solo levemente úmido, sem encharcar. Antes de regar novamente, verifique a umidade com o dedo: se o substrato ainda estiver úmido, espere mais alguns dias. O excesso de água pode causar apodrecimento das raízes e amarelecimento das folhas.
5. Umidade e ambiente
O guaimbê gosta de ambientes com umidade moderada. Para equilibrar o clima interno, especialmente em locais com ar-condicionado, borrife água nas folhas regularmente ou coloque o vaso sobre uma bandeja com seixos e água, sem deixar o fundo do vaso em contato direto com o líquido.
6. Adubação e manutenção
Fertilize mensalmente durante a primavera e o verão com adubo líquido balanceado para plantas de interior. No outono e inverno, reduza a frequência. Faça poda de limpeza sempre que houver folhas antigas ou danificadas para estimular novos brotos e manter o visual da planta bonito e saudável.
7. Limpeza das folhas
As folhas do guaimbê são grandes e acumulam pó com facilidade. Limpe-as regularmente com um pano úmido e macio, mantendo o brilho natural e permitindo que a planta respire melhor.
Guaimbê folhagem
O guaimbê é uma planta tropical de folhas grandes, recortadas e muito brilhantes, que se destacam em qualquer ambiente. Sua folhagem escultural é o principal atrativo da espécie, perfeita para quem busca um toque de verde intenso e sofisticado na decoração.

As folhas do guaimbê podem ultrapassar meio metro de comprimento, com recortes profundos que lembram cortes naturais, conferindo à planta um visual selvagem e elegante ao mesmo tempo. O caule é grosso e robusto, sustentando o peso das folhas e dando à planta uma aparência vigorosa.
Mini guaimbê: onde colocar e como valorizar a planta
O mini guaimbê é uma versão compacta do clássico Philodendron bipinnatifidum, perfeita para quem deseja um toque tropical em espaços menores. De fácil cultivo e aparência marcante, ele combina folhas recortadas e brilhantes com uma estrutura elegante e versátil — ideal tanto para áreas internas quanto externas.
Onde colocar mini guaimbê?
O mini guaimbê se adapta muito bem a ambientes internos bem iluminados, com luz natural indireta. É uma excelente opção para compor a decoração de:
- Salas de estar: em vasos grandes ou cachepôs de cerâmica, trazendo frescor e sofisticação.
- Varandas e sacadas: destaca-se como planta de transição entre o interior e o exterior.
- Escritórios e halls de entrada: seu visual imponente, porém delicado, deixa o ambiente mais acolhedor.
Se você tiver um espaço externo, o mini guaimbê também cresce bem sob sol pleno, formando uma folhagem densa e vibrante. Pode ser plantado diretamente no solo, compondo canteiros, jardins tropicais ou áreas próximas a muros e varandas.
Guaimbê fruta: é comestível?
A planta também produz frutos curiosos e discretos, que surgem após a floração — um detalhe pouco conhecido da espécie.
Apesar de visualmente interessante, a fruta do guaimbê não deve ser consumida. Assim como outras plantas do gênero Philodendron, ela contém oxalato de cálcio, uma substância que pode causar irritação na boca, garganta e pele, além de desconforto digestivo. Portanto, o guaimbê deve ser cultivado apenas como planta ornamental, e não como planta frutífera.
Guaimbê planta como cuidar
Para manter sua planta saudável, basta seguir alguns cuidados essenciais:
Guaimbê: como cuidar da planta
- Mantenha em local com luz indireta ou meia-sombra, evitando sol forte direto nas folhas.
- Plante em solo rico em matéria orgânica e bem drenado, para garantir um desenvolvimento saudável.
- Faça regas regulares, mantendo o substrato levemente úmido, mas sem encharcar.
- Verifique a umidade do solo antes de regar novamente, para evitar o apodrecimento das raízes.
- Adube a cada 30 dias na primavera e verão, usando fertilizante líquido para plantas de folhagem.
- Limpe as folhas com um pano úmido para retirar o pó e manter o brilho natural.
- Pode folhas velhas ou danificadas, estimulando o surgimento de novas brotações.
- Evite correntes de ar e ar-condicionado direto, pois o guaimbê prefere ambientes com umidade moderada.
- Replante a cada dois anos, trocando o vaso por um maior ou repondo o substrato.
- Cultive em vasos grandes ou direto no solo, pois a planta tende a crescer e precisa de espaço para se expandir.
Benefícios da planta guaimbê para a saúde
Além de seu uso ornamental, o guaimbê possui propriedades medicinais valiosas. Estudos científicos têm mostrado que essa planta apresenta atividade antimicrobiana, o que significa que ela pode ajudar a combater infecções causadas por microorganismos patogênicos. Extratos de guaimbê também têm demonstrado efeitos anti-inflamatórios, auxiliando no alívio de processos inflamatórios no corpo.
Outro benefício dessa planta é a sua ação antioxidante. Essa planta contém compostos bioativos, como flavonoides e polifenóis, que ajudam a combater os radicais livres e proteger as células contra danos oxidativos. Essa ação antioxidante pode contribuir para a prevenção de doenças crônicas, como câncer e doenças cardiovasculares, além de auxiliar no retardamento do envelhecimento celular.
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