Imperadores Romanos

 
 
 

Imperadores RomanosExposição em cartaz no MASP

Antes do Império, a antiga civilização romana estava enfraquecida por guerras civis e conflitos políticos. O povo exigia um governo fortificado que garantisse estabilidade ao país. Assim Caio Júlio César Otaviano chegou ao poder, tornando-se o primeiro e um dos mais importantes imperadores.
Mas como era a vida dos imperadores romanos? A mostra “Roma – A vida dos Imperadores”, em cartaz na Galeria Clemente Faria no Museu de Arte de São Paulo (MASP), traz esta antiga realidade para o público. A exposição apresenta desde o período da República até os primeiros séculos do império, com objetos que faziam parte do cotidiano de Júlio César, Augusto e Carcala.
São 370 itens originais como esculturas, joias e mosaicos. Podemos encontrar, por exemplo, a estátua de Júpiter e da deusa Isis ou um espelho que fazia parte do império. O público pode perceber o desenvolvimento do poder que está exposto em alguns períodos desde o início até o crescimento do império em um momento excelente com Nero, uma figura polêmica até hoje. E, por fim, uma época de grande diversidade cultural.
Neste momento a mostra faz o público entender um período em que era forte a mistura étnica entre europeus, africanos e asiáticos, assim como o ecletismo religioso e a miscigenação da civilização romana.
Historiadores, estudiosos e o professor de História Romana da Universidade de Florença, Guido Clemente, foram parceiros no desenvolvimento da exposição. A ideia foi não só mostrar o poder que os imperadores tinham, mas suas diferentes personalidades.
Esta é a primeira vez que as relíquias deixam a Itália para serem exibidas no Brasil. Através dos objetos é possível captar os hábitos do povo e dos imperadores como, por exemplo, a ostentação com ouro, pratas e esmeraldas.
A exposição fica em cartaz até o dia primeiro de abril e é uma incrível oportunidade de apreciar a antiguidade. Além disso, é uma chance de perceber e entender como a arte, a arquitetura e todos os artifícios romanos ganhavam respaldo na Europa e em regiões da Ásia ou da África e, ainda hoje, despertam o interesse de historiadores e artistas.
 

Gabriella Mondroni

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