Eduardo Baruch

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Eduardo Baruch

02.02.13
O artista plástico catarinense Eduardo Baruch fez sua primeira exposição em 2004. Desde então, ele começou a ganhar notabilidade no segmento artístico, participando de diversas mostras e exposições. Em 2012, seu nome foi incluso em coleções particulares de prestígio como a de Gisele Bündchen, Daniela Mercury, Sharon Stone, Madonna e outras celebridades. O interesse pela arte se manifestou precocemente.
Ele conta que ainda na escola era o escolhido das professoras para fazer cartazes. “A arte sempre me acompanhou, nunca parei de desenhar ou me interessar pelas cores e criar personagens lúdicos”. Inspirado pela matemática de Picasso, a pintura sentimental de Van Gogh e as peças de Gustavo Rosa, o artista seguiu a área para expressar livremente a estética da qual acredita.
 
Toy Art – Personalidade e humor
 
Personalidade marcante, humor e emoções aparecem em muitas criações de Baruch. Em 2004 ele começou a pintar e buscar um traço próprio, um pretexto para desenvolver seu trabalho com a cor. “Eu queria que as pessoas me reconhecessem nas peças sem ter que olhar minha assinatura, por isso existem elementos que se repetem nas obras”, relata. Com simplicidade e leveza, ele transmite alegria em suas telas.
Seu estilo pode ser denominado como Toy Art, dando ênfase para a cor e o lúdico. Tal segmento faz uma associação entre a arte e um brinquedo. Liberdade criativa e estilização marcam o estilo. No entanto, muitas pessoas caracterizam as obras de Baruch como Pop Art. Sobre essa questão, ele rebate “Eu não concordo. O artista é a antena da sociedade, ele faz a leitura da sua época. Depois de sua morte, se a obra for pertinente, especialistas vão fazer uma leitura dessa obra e descobrir sentimentos e vontades que permeavam a sociedade naquela época. A Pop Art já passou, eu vivo em outra época”.
Independente dos rótulos, ele se deixa levar pela intuição e a vontade, sem trabalhar com uma técnica específica. Os desenhos que retrata fazem relação com as pessoas, lugares e coisas que viveu e presenciou. Além disso, a moda é uma grande aliada no que diz respeito às referências e inspirações do artista. Ele explica que sempre fica de olho nas temporadas internacionais, no tipo de estamparia que está em alta e nas cores e formas de mobiliário das feiras de design italiano. “Na hora de criar, procuro mixar tudo isso e colocar na tela”, resume.
 
Planos e reconhecimento
 
Em 2011, Eduardo Baruch participou do Cow Parade de Santa Catarina. O evento é internacional e já passou por diversas cidades com o intuito de estimular a arte pública, levando para a rua esculturas de vacas que são estilizadas por artistas locais. Depois da exposição, as vacas passam por um leilão. O dinheiro arrecadado é encaminhado para instituições beneficentes.
Baruch conta que se inscreveu sem muitas convicções. Na época, estava ocupado com diferentes trabalhos. Ele lembra que foi uma surpresa e felicidade quando recebeu o convite para participar do projeto.
O fato é que o artista já ganhou popularidade internacional e está presente em países como os Estados Unidos, França, Dubai, Inglaterra e Japão. Seu objetivo nos próximos anos? Crescer ainda mais. “Quero ter um nome forte no mundo. Eu não sei como será esse reconhecimento, mas sei que vai acontecer. Tenho uma ideia muito clara do que eu quero e de onde quero chegar. E vender a minha arte de fora para dentro é o primeiro passo”. Nos próximos meses, ele irá expor em Nova York e foi convidado para participar da IX Bienal de Arte Contemporânea de Florença, na Itália, que acontece em novembro.

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Gabriella Mondroni

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