Cako Martin

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Cako Martin

13.07.13
Desde a infância o ilustrador Cako Martin tinha contato com o mundo artístico. Ele conta que suas primeiras lembranças remetem ao que vivia em casa, pois seu pai era fotógrafo e o estimulava com diversas referências como design gráfico, música, pintura e fotografia.
No início da carreira ele buscou unir arte e design, compreendendo um como complemento do outro. Formado pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo, a arte foi ganhando espaço em sua produção profissional e, assim, nasceu o estúdio Cako Martin. As referências que o cercam ajudam na criação, desde revistas e livros até um passeio por São Paulo, o grafitte e — por que não? — uma boa sobremesa.
“Meu processo varia de projeto para projeto. Primeiro existe uma pesquisa, seja para desenhar, criar um logotipo ou pintar. Às vezes, a ideia surge no banho ou mesmo almoçando. Um desenho pode surgir na hora, em trinta minutos… Tem situações que apago tudo, jogo no lixo e começo novamente. Por isso, acho importante absorver o dia a dia como referência, incluindo tudo o que nos cerca. Ler bastante e viajar são atividades que ajudam muito”, conta.
Vários artistas servem de inspiração, principalmente os da década de 60. Keiichi Tanaami é o preferido. Também aparecem na lista Andy Warhol, Roy Lichtenstein e Jasper Johns. Da cultura de rua dos anos 80 ele destaca Jean-Michel Basquiat e Keith Haring. “Além de possuírem portfólios invejáveis, me fascina os processos criativos, cada um tem o seu e isso que faz o trabalho se tornar mais relevante para mim”, compartilha. O mesmo sentimento vale em relação a Rafael Highraff, Os Gêmeos e Stephan Doitschinoff.
A produção a mão livre resulta em traços fortes, muitas vezes grotescos. Outro destaque é a explosão de cores que aparece nas obras, oferecendo uma proposta viva e marcante. Cako Martin se intitula como um “artista visual” e “um admirador da cultura pop”, pois mesmo atuando mais em escritório de design e agência de publicidade, o profissional absorve a arte da rua.
Publicações nacionais e internacionais atestam a qualidade das obras, assim como diversas exposições e eventos. Na Cow Parade em São Paulo sua participação foi com a Cowlorida Voadora. Logo após o sucesso da parada, a empresa canadense Iskin fez uma parceria com o artista chamada Happy Friends “Desenvolvi uma linha de bolsas para laptop, capa para iPhone e iPad. Vende atualmente no mundo todo e começou agora no Brasil. Deram cartas brancas para fazer o que eu quisesse, isso para um criativo não tem preço”, explica.
Na Elephant Parade em Londres, ele apareceu como artista internacional convidado, onde pintou uma obra que ficou exposta em frente ao Harrods Store, um dos maiores centros comerciais da Europa.
Para os próximos anos, o objetivo é conciliar cada vez mais trabalho com amor e arte. A ideia é continuar fazendo projetos que rendam bons frutos, realizando parcerias com empresas que acreditam nele e oferecem liberdade quando o assunto é criação.
 

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Gabriella Mondroni

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