A mandrágora é uma planta cercada por mistério e simbolismo. Ao longo da história, ela foi associada a poderes mágicos, propriedades medicinais e até mesmo a lendas assustadoras. Seu nome ressoa em textos antigos, livros de alquimia e até na cultura pop contemporânea, tornando-se uma das ervas mais enigmáticas da botânica.
Saiba tudo sobre a misteriosa planta mandrágora. Fonte: Pixabay
Embora tenha sido usada em práticas medicinais e rituais esotéricos, a mandrágora também carrega consigo uma toxicidade que a torna perigosa para o consumo. Neste artigo, exploraremos tudo o que você precisa saber sobre essa planta: suas origens, propriedades, usos e curiosidades.
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Mandrágora: história
A mandrágora é uma planta herbácea perene pertencente à família das solanáceas, originária principalmente da região do Mediterrâneo. Seu nome científico, Mandragora officinarum, vem do latim mandragora, que significa “planta que tem poderes mágicos”.

Suas folhas verdes brilhantes, flores que variam do branco ao azul-claro e, sobretudo, sua raiz bifurcada em forma semelhante a um corpo humano, ajudaram a consolidar a fama mística da espécie. Essa aparência inusitada a tornou objeto de fascínio e superstição por séculos.
Na mitologia grega, a mandrágora teria surgido das lágrimas de Afrodite, a deusa do amor. Já na Idade Média, ela era considerada uma planta mágica, usada em rituais de bruxaria e de magia popular. Acreditava-se que pudesse atrair amor, fertilidade, fortuna e até poderes de proteção. Ainda assim, todas essas crenças são baseadas em lendas e tradições, não em fundamentos científicos.
O que é mandrágoras?
De forma simples, a mandrágora é uma planta cercada de simbolismos culturais e espirituais. No passado, foi usada em poções, rituais e até em práticas medicinais rudimentares, muitas vezes associada a propriedades anestésicas e alucinógenas.
Apesar de seu valor histórico e místico, a mandrágora também é uma planta tóxica, contendo alcaloides potentes. Por isso, deve ser tratada com cuidado, sendo hoje mais lembrada como símbolo da cultura popular, da magia e da mitologia, do que como planta de uso prático.
Mandrágora planta: propriedades medicinais e efeitos colaterais
Apesar do caráter místico, a mandrágora tem compostos químicos com efeitos reais no organismo. Ela contém alcaloides tropânicos, como a escopolamina, atropina e hiosciamina, que afetam o sistema nervoso central. Esses compostos têm propriedades anestésicas, sedativas e até alucinógenas.
Na medicina tradicional, as pessoas usavam a mandrágora para tratar dores, insônia e até como anestésico em pequenas cirurgias. No entanto, seu consumo pode ser extremamente perigoso. O uso inadequado pode causar alucinações, taquicardia, vômitos, paralisia e até levar à morte. Por isso, hoje ela é rara na fitoterapia moderna, sendo substituída por alternativas mais seguras.
Mandrágora na Bíblia: menções e simbolismo
A mandrágora também aparece em textos bíblicos, reforçando sua aura mística e de fertilidade. A referência mais conhecida está no Livro de Gênesis (30:14-16), quando Rúben, filho de Lia e Jacó, encontra mandrágoras no campo e as entrega à mãe. Raquel, estéril até então, pede as plantas a Lia na esperança de que elas a ajudassem a conceber um filho.
Nesse episódio, a mandrágora é citada como planta associada à fertilidade e ao desejo, revelando a crença antiga de que possuía propriedades capazes de estimular a concepção. Embora a Bíblia não confirme a eficácia da planta, sua menção mostra a importância cultural e simbólica que já tinha na Antiguidade.
Além disso, em alguns Cânticos dos Cânticos (7:13), a mandrágora volta a ser mencionada em um contexto poético, associada ao perfume e ao amor, fortalecendo sua ligação com os temas da paixão, da fertilidade e da sensualidade.
Mandragora autumnalis na cultura popular e mitologia
A mandrágora é uma das plantas mais mencionadas na cultura popular. Desde textos antigos até filmes e livros contemporâneos, sua presença é marcante. No universo de Harry Potter, por exemplo, os alunos da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts precisam usar proteção para não desmaiar ao ouvir seu grito.
Na mitologia, a mandrágora aparece em diversas tradições. Os antigos hebreus acreditavam que a planta tinha poderes de fertilidade, enquanto os europeus da Idade Média a utilizavam em rituais mágicos. Também é comum vê-la em grimórios e textos ocultistas como um ingrediente essencial para poções e feitiços.
Raiz de mandrágora pode ser consumida?
Não. Apesar de sua fama histórica como planta mística e medicinal, a raiz da mandrágora é extremamente tóxica. Ela contém alcaloides tropânicos, como hiosciamina e escopolamina, que podem causar alucinações, convulsões, aceleração cardíaca e até parada respiratória em casos graves.

Seu formato peculiar, muitas vezes lembrando o corpo humano, colaborou para a aura mágica da planta, mas seu consumo representa sério risco de envenenamento.
Mandrágora: para que serve?
Ao longo da história, a mandrágora foi usada em rituais mágicos e na medicina tradicional. Era considerada afrodisíaca e ligada à fertilidade, além de usada como sedativo e analgésico em pequenas doses.
Também foi citada em antigas práticas como tratamento de infertilidade e componente em poções. Porém, devido à sua toxicidade, seu uso medicinal foi abandonado pela ciência moderna, sendo hoje estudada apenas em contextos históricos e culturais.
Onde eu acho mandrágora no Brasil?
A mandrágora não é nativa do Brasil e raramente é cultivada por aqui devido ao clima e, principalmente, à sua toxicidade. Ainda assim, é possível encontrar sementes vendidas pela internet, embora o cultivo seja bastante desafiador fora de sua região de origem, no Mediterrâneo.
Além disso, não é recomendado manter a planta em casa, já que seus frutos lembram pequenos tomates e podem atrair crianças ou animais, aumentando o risco de intoxicação.
Mandrágora: significado espiritual
Espiritualmente, a mandrágora está ligada a fertilidade, amor, proteção e prosperidade, mas também carrega associações místicas de magia e poder oculto. Em tradições antigas, era considerada um amuleto contra energias negativas e usada em rituais para atrair sorte ou potencializar feitiços.

Por outro lado, seu simbolismo sombrio — ligado à morte e ao “grito da raiz” nas lendas — reforça seu caráter dual, tanto de proteção quanto de mistério.
Existe mandrágora de verdade?
Sim. A Mandragora officinarum existe de fato e pertence à família das Solanaceae, a mesma da batata, do tomate e da berinjela. Sua raiz, que pode lembrar uma figura humana, é o motivo de tantas lendas e superstições.
No entanto, diferentemente dessas outras plantas, a mandrágora é altamente venenosa. Por isso, embora exista na natureza — principalmente no Mediterrâneo e em partes da Ásia —, não é uma planta de cultivo comum.
Mandrágora fruta: como é?
O fruto da mandrágora é amarelo, carnudo e aromático, lembrando um pequeno tomate. Justamente por essa semelhança, ganhou o apelido de “maçã do diabo” em antigas tradições árabes. Apesar da aparência atrativa e do perfume agradável, o fruto também é tóxico e não deve ser ingerido em hipótese alguma.
Como cultivar mandrágora vida real
A mandrágora é uma planta rara, originária do Mediterrâneo, e famosa tanto por sua beleza exótica quanto por seu histórico místico. No entanto, é preciso lembrar que ela é altamente tóxica, e o cultivo deve ser feito com extremo cuidado, longe do alcance de crianças e animais. Ainda assim, para quem deseja se arriscar no desafio, é possível cultivá-la seguindo algumas orientações.
Passo a passo para o cultivo da mandrágora
- Escolha do local
Prefira um espaço ao ar livre, com boa luminosidade. A mandrágora cresce bem em áreas ensolaradas, mas também consegue se adaptar a cantos parcialmente sombreados, como jardins de pedras. - Preparação do solo
Utilize vasos profundos ou canteiros com solo leve, bem drenado e rico em nutrientes. O ideal é que a mistura seja um pouco arenosa ou argilosa, com pH próximo ao neutro, para facilitar o desenvolvimento da raiz alongada. - Rega
No verão, a rega deve ser frequente, mantendo o solo levemente úmido, mas nunca encharcado. Em outras estações, regar a cada duas semanas costuma ser suficiente. - Adubação
Na primavera, fase em que a planta emite folhas e flores, adicione fertilizante líquido diluído na água de rega a cada 20 ou 25 dias. Para fortalecer o crescimento, também é possível misturar fertilizante granulado específico para plantas floridas diretamente no solo. - Transplante
No final de fevereiro ou início do outono, faça o transplante para um solo mais profundo, leve e bem drenado, que consiga acomodar as raízes extensas da espécie. As plantas devem ser espaçadas em pelo menos 60 cm umas das outras.
Como criar uma decoração mística em casa
A decoração mística vai muito além da estética: ela cria uma atmosfera de conexão, introspecção e energia positiva. Misturando elementos naturais, símbolos espirituais e iluminação intimista, você pode transformar sua casa em um espaço de equilíbrio e inspiração. Veja algumas ideias:
1. Aposte em cores com significado
As cores são fundamentais na criação do clima. Tons como roxo, azul escuro e preto remetem ao mistério e à espiritualidade. Já o dourado, o prateado e o branco trazem sofisticação e sensação de equilíbrio. Para um toque mais acolhedor, inclua terrosos (marrom, ocre, terracota).
2. Use objetos simbólicos
- Cristais: cada pedra traz uma energia, como ametista para espiritualidade e quartzo rosa para amor.
- Mandala e símbolos sagrados: podem estar em quadros, tapeçarias ou até em tapetes.
- Incensos e defumadores: além do aroma, ajudam a purificar o ambiente.
- Estátuas e figuras místicas: como Buda, deuses hindus, deidades femininas ou até elementos da astrologia.
3. Iluminação intimista
Abajures com luz amarelada, lanternas orientais, velas aromáticas e até luminárias de sal do Himalaia são perfeitas para criar a atmosfera mística. O segredo é trabalhar luz indireta e pontos de iluminação suave.
4. Elementos naturais
Traga a natureza para dentro de casa. Plantas como jiboia, espada-de-são-jorge e arruda, além de flores secas, deixam o ambiente mais vivo e equilibrado. Madeira, pedras e fibras naturais (palha, bambu, macramê) também são ótimos aliados.
5. Espaço ritualístico
Reserve um cantinho especial para meditação, leitura de oráculos ou contemplação. Você pode incluir:
- Uma mesinha com velas e cristais.
- Um tapete confortável.
- Um difusor de aromas.
- Uma almofada ou puff para relaxar.
6. Arte e astrologia na decoração
Quadros com o mapa astral, pôsteres de constelações ou desenhos de símbolos zodiacais são ótimas formas de personalizar o espaço. Eles unem estilo e espiritualidade.
7. Tecidos e texturas
Cortinas leves, mantas bordadas, tapetes com estampas étnicas e almofadas coloridas reforçam a sensação de aconchego e mistério.
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